Passo a passo do financiamento imobiliário – parte 1

15 dezembro, 2016 Tempo de Leitura3 min

O processo de financiamento pode gerar uma série de dúvidas e inseguranças para os clientes interessados em comprar um imóvel. O blog Amim Imóveis quer simplificar tudo para você e te ajudar a sanar as dúvidas que podem estar atrapalhando a realização dos seus planos.

Antes de seguir adiante, é importante saber que as etapas do processo variam um pouco entre os bancos, mas costumam seguir um padrão semelhante. Você deve se informar com detalhes e reunir tudo que te auxilie na tomada de decisão.

  • Seu primeiro passo deve ser pesquisar as taxas cobradas. Avalie entre as instituições quais são os juros correspondentes ao tipo de relacionamento que você tem com o banco (boleto, conta salário, conta relacionamento…). Assim que você escolher a instituição, preencha a proposta e confira os documentos necessários para dar andamento ao financiamento.
  • Cada uma das partes envolvidas no negócio deve apresentar uma documentação específica e nossos corretores estão prontos para te guiar por esse caminho. É sempre bom ressaltar que podem haver algumas alterações de banco para banco, mas, no geral, a documentação necessária é:

Comprador – Documento oficial de identificação / comprovante de renda / comprovante de residência / comprovante do estado civil. No caso do uso do FGTS soma-se: Última declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal / carteira de trabalho ou extrato de FGTS.

Vendedor (Pessoa Física) – Documento oficial de identificação / comprovante de estado civil. Vendedor (Pessoa Jurídica) – Representante Legal – Documento oficial de identificação / Empresa Ltda ou Firma Individual – Documento de constituição e alterações devidamente registradas e Certidão Simplificada da Junta Comercial / Sociedade Anônima (S/A): Estatuto Social e Ata de Eleição da última Diretoria publicada no Diário Oficial.

  • Depois da fase da papelada, o banco realizará uma análise de risco do crédito. O que isso quer dizer exatamente? Os analistas da instituição vão avaliar a parte do seu orçamento que ficará comprometida com o pagamento referente à prestação do financiamento. Ou seja, o que sobra do seu rendimento que já não é destinado a outros fins e, assim, define qual é o valor máximo a ser pago mensalmente. Além disso, haverá uma análise nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa, SPC e CADIN.

De maneira geral, os bancos dividem os empréstimos em até 360 meses e o valor da mensalidade não pode ultrapassar 30% da renda. No caso da Caixa Econômica Federal, os valores podem ser quitados em até 420 meses.

Quer saber o restante do procedimento? Continue com a gente! Na próxima postagem vamos abordar as etapas finais e elucidar o restante dos questionamentos: O que é e para que serve o holerite? Autônomos podem solicitar o financiamento? Como o negócio é finalizado? Fique atento!

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